Passageira aérea da Delta que sofre de DPOC afirma que comissárias de bordo deram sua garrafa de oxigênio vazia, resultando em emergência médica

May 25, 2023

Uma passageira da Delta Air Lines que sofre de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, ou DPOC, como a condição é mais conhecida, afirma que os comissários de bordo deram a ela uma garrafa de oxigênio vazia durante um voo de Minneapolis-Saint Paul para Chicago, resultando em sua incapacidade de respirar .

Mattie Nash-Jackson, cuja condição de saúde é tão ruim que ela é uma usuária regular de cadeira de rodas, afirma que pediu permissão à companhia aérea de Atlanta para usar seu próprio concentrador de oxigênio portátil e que seu cartão de embarque estava marcado para mostrar que ela usaria suplementos oxigênio a bordo do voo.

Mas quando ela chegou ao portão do Aeroporto Internacional de Minneapolis-Saint Paul, a Sra. Nash-Jackson afirma que os agentes da Delta lhe disseram que ela não tinha permissão para levar seu concentrador de oxigênio a bordo do avião e que, em vez disso, ela teria que usar oxigênio de garrafas portáteis que são transportados no avião.

A Sra. Nash-Jackson recebeu uma garrafa de oxigênio para uso no voo, mas a primeira garrafa supostamente acabou antes do final do curto voo de 55 minutos para Chicago. Os comissários de bordo então ofereceram a 'segunda e última' garrafa de oxigênio no avião e descobriram que estava vazia.

"A senhora Nash-Jackson tinha oxigênio inadequado, era incapaz de respirar e sofreu grandes danos corporais como resultado da falta de oxigênio", diz a queixa apresentada no tribunal federal na semana passada.

"Ela foi levada de ambulância de Chicago O'Hare para um hospital para atendimento médico de emergência devido aos ferimentos que sofreu como resultado deste incidente", continua a queixa.

A DPOC é uma doença pulmonar que dificulta muito a respiração normal e pode causar uma variedade de sintomas debilitantes, incluindo falta de ar, fadiga, tosse intensa e dor no peito.

Nem todos os portadores de DPOC precisam usar oxigênio suplementar, mas pode ser benéfico, especialmente ao voar.

A Sra. Nash-Jackson alega que os agentes do portão em MSP foram negligentes ao deixá-la embarcar com seu concentrador de oxigênio porque ela conseguiu obter a aprovação correta da Delta para usá-lo e fez exatamente isso em um voo de conexão de Phoenix no mesmo dia .

O incidente realmente ocorreu há seis anos, em 7 de junho de 2017, embora o processo só agora tenha sido aberto no Tribunal Distrital de Minnesota. Em uma declaração, um porta-voz da Delta nos disse: “Embora, infelizmente, não possamos comentar sobre esse assunto específico, a segurança dos passageiros é sempre a principal prioridade da Delta”.

Em março, a família de um passageiro falecido da American Airlines processou a transportadora, alegando que um desfibrilador externo automático (DEA) potencialmente salva-vidas a bordo de um voo de San Pedro Sula, em Honduras, para Miami, ficou sem bateria.

Os advogados que representam a família alegam que a American Airlines "apressou a morte prematura" de Kevin Ismael Greenidge devido à sua negligência em manter o desfibrilador em funcionamento.

A Administração Federal de Aviação (FAA) exige que as companhias aéreas comerciais de passageiros nos EUA transportem um DEA aprovado pela FDA em todas as aeronaves com capacidade de carga superior a 7.500 libras, com pelo menos um comissário de bordo.

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Mateusz Maszczynski aprimorou suas habilidades como comissário de bordo internacional na companhia aérea mais importante do Oriente Médio e tem voado durante a pandemia do COVID-19 para uma conhecida companhia aérea europeia. Matt é apaixonado pela indústria da aviação e se tornou um especialista em experiências de passageiros e histórias centradas no ser humano. Sempre atento, os insights, análises e cobertura de notícias do setor de Matt são frequentemente usados ​​por alguns dos maiores nomes do jornalismo.

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